O gerente de pousada em Pirenópolis foi envolvido na polêmica causada pela advogada Jordane Mota, que responderá nas esferas cível e criminal.
“(…) No início da manhã do dia 7 de Janeiro, a enteada foi surpreendida ao ouvir suas colegas debochando, dizendo: “Seu pai é um viadinho e está traindo sua mãe com um policial militar.” O filho de Aleandro, de 12 anos, teve que sair mais cedo de sua escolinha de futebol, pois começou a sofrer bullying por parte de outras crianças”.
Esses são trechos da ação de indenização por danos morais e materiais que Aleandro Neres move contra a influencer e advogada Jordane Mota, responsável por uma série de publicações de cunhos racista e homofóbico após alegar traição por parte do seu ex-namorado, o policial Lucas Bandeira.
“Tudo que ela colocou é inverídico”, revela a advogada do caso, Dra. Ynaê Curado. “Jordane baseou-se apenas no fato de que Aleandro é gerente na Villa do Comendador para deduzir que ele usava de sua posição no trabalho para promover regalias a Lucas, quando, na verdade, a pousada possui apenas uma política de gratuidade de day use para policiais e advogados. Aleandro, como gerente, é o responsável pela liberação”, informa a advogada.
Após a exposição social que atingiu repercussão nacional, o gerente se afastou do emprego e participa dos cultos de sua igreja apenas de forma online. Aleandro relata olhares estranhos e sentimento de julgamento, porém, diferente da advogada, não foi às redes na tentativa de um “contragolpe”. O gerente conta que tomou essa decisão para preservar os filhos e mostrar para a sociedade que não traiu a esposa.
“Não há nada de positivo para absolutamente ninguém nessa história”, pontua Dra. Ynaê. “No afã de ganhar curtidas e conquistar notoriedade, a influencer envolveu uma pessoa que nada tem a ver com suas suposições. Usou palavras racistas – por Aleandro ser negro – e, no auge do seu ressentimento, ofendeu de forma recorrente toda a comunidade homoafetiva com palavras de baixo calão. Agora, ela responderá nas esferas civil e criminal por seus atos”, finaliza a advogada.