Na noite de ontem (7), uma audiência pública sobre saúde de crianças e adolescentes foi interrompida por ataques LGBTfóbicos e racistas, surgindo a hipótese dos responsáveis estarem ligados à figuras do cenário conservador goiano.
O grupo era composto por menores e foi abordado pela GCM. Neste processo, um deles afirmou ter “costas quentes” na Câmara, indicando ser próximo e ter proteção de funcionários do órgão. Eles foram encaminhados para a Central de Flagrantes. No local, a mãe de um dos adolescentes afirmou que ele é membro do Partido Liberal Jovem (PLJ).
O evento, idealizado pelo vereador Fabrício Rosa (PT), já havia sofrido, previamente, tentativas de vedação.
Entretanto, os organizadores da atividade optaram por persistir na ideia, e decidiram realizar o evento em outro local.
Tudo corria bem no evento até que, durante a fala de uma das palestrantes, adolescentes começaram a reproduzir falas de cunhos racista e transfóbicos. As agressões escalaram de forma que a vereadora do Psol, Bárbara BomBom, sofreu ameaças de morte.
Foi neste momento em que os espectadores – entre eles o advogado Liorcino Mendes – cobraram a apreensão do grupo.
Um dos responsáveis pelos ataques permanece apreendido na Delegacia de Polícia de Apuração de Atos Infracionais (DEPAI) e pode responder com até 3 anos de ressocialização no sistema socioeducativo.